Comentário sobre o filme "Helvetica"
Bom, primeiramente estou me achando um pouco doida por ter gostado tanto de um filme sobre uma fonte. Mas é essa a questão. Vemos e usamos tanto essas ferramentas no dia a dia que acabamos rebaixando-as normalmente a uma única função: estética. Mas as fontes são mais do que apenas isso, são partes essenciais da comunicação, capazes de transmitir uma ideia de forma clara ou subjetiva, além de, devido às infinitas combinações possíveis, expressarem sentimentos, intensidade e intenções, muitas vezes até mais do que um ponto final ou de exclamação.
Criada no período pós-guerra, em meio à necessidade de reconstrução, seu design limpo e objetivo era o que a sociedade precisava. A fonte helvetica, no caso, está presente em nossas vidas há décadas e nem nos damos conta. Por sua clareza, neutralidade e alto grau de legibilidade, foi considerada perfeita para os mais diversos fins comunicativos: na publicidade, nos anúncios, panfletos, outdoors e logotipos, pela cidade, nos avisos, instruções e informações, tornando-se quase uma "tipografia universal".
Porém, há quem seja contra o uso massivo da helvetica. Considerada praticamente um clichê, ela teria se tornado tão presente, que deixou de ser notável. Hoje, nota-se uma busca por expressividade, que alguns consideram que não pode ser oferecido. Então, o uso de fontes mais rebuscadas, detalhadas e "exageradas" vem ganhado força, muitas vezes desconsiderando a legibilidade, com foco maior na transmissão de uma mensagem subjetiva e sentimentos.
Enfim, fontes são muito mais do que linhas, curvas e preenchimentos com função estética. Se não forem bem utilizadas, podem prejudicar o contexto como um todo, quebrando a harmonia de um design e até mesmo obstruindo a transmissão da mensagem. Pode dar ênfase às coisas erradas, e tirar a importância de outras, demonstrar um sentimento ou ideal bem diferentes dos propostos inicialmente. Então, é necessário se atentar a isso no momento da criação, enxergando-a no design como um todo e não apenas um componente estético isolado.
Criada no período pós-guerra, em meio à necessidade de reconstrução, seu design limpo e objetivo era o que a sociedade precisava. A fonte helvetica, no caso, está presente em nossas vidas há décadas e nem nos damos conta. Por sua clareza, neutralidade e alto grau de legibilidade, foi considerada perfeita para os mais diversos fins comunicativos: na publicidade, nos anúncios, panfletos, outdoors e logotipos, pela cidade, nos avisos, instruções e informações, tornando-se quase uma "tipografia universal".
Porém, há quem seja contra o uso massivo da helvetica. Considerada praticamente um clichê, ela teria se tornado tão presente, que deixou de ser notável. Hoje, nota-se uma busca por expressividade, que alguns consideram que não pode ser oferecido. Então, o uso de fontes mais rebuscadas, detalhadas e "exageradas" vem ganhado força, muitas vezes desconsiderando a legibilidade, com foco maior na transmissão de uma mensagem subjetiva e sentimentos.
Enfim, fontes são muito mais do que linhas, curvas e preenchimentos com função estética. Se não forem bem utilizadas, podem prejudicar o contexto como um todo, quebrando a harmonia de um design e até mesmo obstruindo a transmissão da mensagem. Pode dar ênfase às coisas erradas, e tirar a importância de outras, demonstrar um sentimento ou ideal bem diferentes dos propostos inicialmente. Então, é necessário se atentar a isso no momento da criação, enxergando-a no design como um todo e não apenas um componente estético isolado.
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